O Camboja tem uma fascinante história milenar, com destinos fantásticos longe da capital, Phnom Penh. Os mais imponentes ficam perto de Siem Reap, bem no meio da selva, no norte do país. Além do imponente complexo de Angkor Wat, há outros sítios arqueológicos que merecem ser visitados, como Angkor Thom e seu templo central, Bayon, que são exemplos da grandiosidade e da complexidade que foi a civilização Khmer.

Angkor Thom: a última grande cidade Khmer

Angkor Thom, que significa “Grande Cidade” em khmer, foi a última capital do império Khmer, construída no século XII pelo rei Jayavarman VII.  Essa cidade murada, maior que Angkor Wat, abrigava aproximadamente um milhão de habitantes, algo impressionante para a época (Tenochtitlán, capital do império asteca, por exemplo, tinha cerca de 300 mil habitantes quando os espanhóis chegaram lá em 1519).

Sua construção representou o auge do poder e da influência Khmer. Dentro de suas muralhas, templos, palácios, e outros edifícios foram erguidos, uma mostra da capacidade arquitetônica e da engenharia da civilização Khmer. 

A cidade era planejada e organizada, com diferentes seções dedicadas a funções específicas. Dentro de Angkor Thom, encontramos o magnífico templo Bayon, um dos principais destaques da cidade.

Curiosidades sobre Angkor Thom

Portas imponentes: Angkor Thom possui cinco portas de entrada monumental, cada uma com esculturas de deuses e figuras míticas. As portas de Angkor Thom eram mais do que simples entradas; eram declarações de poder e representavam a entrada para um reino sagrado.

Estruturas bem preservadas: apesar dos danos causados pelo tempo e guerras, muitas das estruturas de Angkor Thom estão relativamente bem preservadas, oferecendo aos visitantes uma visão notável da arquitetura Khmer. A conservação de Angkor Thom é um esforço contínuo, que envolve especialistas em arqueologia e preservação de patrimônio histórico.

Símbolo da transição: Angkor Thom simboliza a transição do Império Khmer de um modelo político mais tradicional para um regime mais centralizado. A cidade tornou-se um reflexo da influência do rei Jayavarman VII na organização administrativa e religiosa do reino.

Bayon: o templo dos rostos sorridentes

No coração de Angkor Thom encontramos o templo Bayon (a pronúncia é algo como “bajom”), construído por Jayavarman VII no final do século XII.  

Esse templo é famoso por suas torres esculpidas com 216 rostos sorridentes de pedra, uma das imagens mais icônicas da arte Khmer. A arquitetura do é complexa, com múltiplos níveis e galerias interconectadas. Esse é um dos poucos locais do planeta em que você sente que realmente está explorando algo novo.

Exploração de Bayon

A visita a Bayon oferece uma experiência multisensorial. Os corredores escuros e misteriosos, as galerias com intrincados baixos-relevos e os enormes rostos sorridentes transformam a exploração em uma verdadeira aventura.  

A observação das esculturas permite compreender a evolução da arte Khmer, sua sofisticação e a capacidade de transmitir emoções através da pedra. Para onde você olha, há uma cabeça olhando para você de volta.

A ausência de um muro externo em Bayon, contrastando com a muralha que protege Angkor Thom, sugere a integração harmoniosa do templo com a cidade, como um elemento central da vida religiosa e social da capital.

Ficamos bastante tempo explorando as ruínas. 

O David demonstrou uma disposição invejável, subindo e descendo das pedras com entusiasmo, entrando nos espaços escuros e descobrindo segredos escondidos em cada construção.

Dica para quem ama fotografia: Bayon oferece uma infinidade de possibilidades de cliques incríveis. A mistura de cenários dramáticos com a rica vegetação ao redor e os detalhes arquitetônicos oferecem uma diversidade de composições que renderão imagens memoráveis.

Imperdível

Angkor Thom e Bayon representam um legado monumental da civilização Khmer. A visita a esses sítios arqueológicos oferece uma jornada pelo tempo, um mergulho na história e na cultura de um império grandioso. A observação da arquitetura, a exploração dos detalhes esculpidos e a contemplação da beleza dos rostos sorridentes de Bayon proporcionam uma experiência enriquecedora e memorável para todas as idades. Preservar esses sítios históricos é fundamental para a compreensão da história da humanidade.

E você, já foi ao Camboja? Visitou Angkor Thom e Bayon! Quais foram os momentos mais marcantes? Se não foi, pretende ir? Deixe seu comentário abaixo!

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