Visitar museus é mais do que explorar relíquias e artefatos. É uma janela para a história real de um país, de seus povos e civilizações. É ali que podemos entender como cada nação enxerga seu próprio passado e quais narrativas escolhe preservar para as futuras gerações. Ao viajar, acreditamos que incluir museus no roteiro é essencial, não só para aprender a história local, mas para desmistificar percepções externas e comparar o que muitas vezes pensamos sobre uma cultura com o que ela realmente expressa sobre si mesma. Essa é uma oportunidade de expandir horizontes e conectar-se de forma mais autêntica aos lugares que visitamos.
O Museu da Revolução, localizado no centro de Havana, é um dos mais importantes do país e um verdadeiro mergulho na história da Revolução Cubana.
Instalado no imponente Palácio Presidencial, construído entre 1913 e 1920, edifício que foi usado por diversos presidentes até o início da Revolução. Seu último ocupante foi o ditador Fulgêncio Batista, o principal alvo da luta revolucionária liderada por Fidel Castro e Che Guevara.
Para quem tem curiosidade sobre a história de Cuba, essa visita é imperdível. O museu exibe um rico acervo de fotografias, bandeiras, documentos, armas e outros objetos que marcaram os acontecimentos que culminaram na Revolução de 1959.
O que esperar no Museu da Revolução
A visita ao museu segue uma narrativa cronológica que guia os visitantes pelos momentos mais marcantes da história cubana, desde os fatos que antecederam a Revolução até as principais mudanças ocorridas no país após a queda de Batista.





Principais destaques
Assalto ao Quartel Moncada (1953): foi a primeira ação direta contra o regime de Batista. O David adorou observar a miniatura do quartel exposta no museu.
Homenagem aos líderes revolucionários: além de Fidel Castro, são destacados dois importantes líderes que faleceram logo após a Revolução: Che Guevara (1967) e Camilo Cienfuegos (1959).
Impactos da Revolução: O museu apresenta mudanças como a universalização da saúde e da educação públicas, pilares do novo governo.
Embora parte do material esteja um pouco defasada, o museu está passando por renovações estruturais e de acervo para se adequar ao crescente número de turistas.




Curiosidades que encantaram o David
Além disso, o espaço ao redor do museu tem várias surpresas que encantaram o David:
Fragmento da muralha da cidade antiga: um vestígio dos tempos coloniais de Havana.
Tanque de SAU-100: utilizado por Fidel Castro para defender o governo durante a invasão da Baía dos Porcos, em 1961, quando forças treinadas pela CIA tentaram, sem sucesso, derrubar a Revolução.
O Memorial Granma: Nos fundos do edifício principal fica o Memorial Granma, que abriga o barco usado por Fidel Castro, Che Guevara e outros 80 revolucionários em sua viagem de exílio no México para Cuba, em 1956. É um pavilhão cercado por aviões, carros e veículos históricos usados durante a luta revolucionária.




Os favoritos do David no Memorial Granma
Os aviões: como ele ama aeronaves, ficou fascinado ao vê-los de perto.
O trator modificado: transformado em um veículo de guerra equipado com lança-chamas, o conceito inusitado despertou muito a curiosidade dele.
O caminhão cheio de marcas de tiros: esse caminhão, usado por uma empresa de entregas que servia ao palácio na época de Batista, foi utilizado pelos jovens de 1957 em sua tentativa de derrubar o ditador. O estado do veículo, repleto de marcas de bala, impressiona.




Um passeio pelas raízes da história cubana
A visita ao Museu da Revolução oferece uma rica oportunidade de aprendizado histórico. Para as crianças, também é uma experiência visual.
Você está planejando uma viagem a Havana? Pretende visitar o Museu da Revolução? E quais outros museus históricos você já visitou? Conta pra gente nos comentários!


